
Você já imaginou um organismo capaz de viver em ambientes radioativos , onde nada mais sobrevive? Pois é exatamente isso que o Fungo negro e radiação de Chernobyl — literalmente devorando a radiação de Chernobyl , dentro da chamada “zona de exclusão” da antiga usina nuclear.
Esse fungo negro, encontrado em Chernobyl , não apenas resiste aos níveis extremos de radiação, como se alimenta dela. Sim, ele transforma energia ionizante em biomassa através de um processo ainda pouco compreendido pela ciência.
Essa descoberta tem intrigado pesquisadores ao redor do mundo e pode abrir caminhos para novas tecnologias, inclusive no campo da exploração espacial. Mas como algo tão simples quanto um fungo negro chernobyl consegue viver onde até mesmo humanos armados com equipamentos sofisticados mal podem passar alguns minutos?
Vamos explorar esse caso surpreendente de evolução extrema!
Mas o que é o Fungo negro e radiação de Chernobyl?
O fungo negro encontrado em Chernobyl é conhecido cientificamente como Cladosporium sphaerospermum . Ele possui uma característica especial: sua cor escura vem de uma pigmentação rica em melanina — sim, aquela mesma substância que dá cor à nossa pele.
Mas, diferentemente de nós, essa melanina no fungo negro chernobyl parece ter uma função totalmente inusitada: absorver radiação e convertê-la em energia química .
“É como se ele tivesse desenvolvido um tipo de ‘fotossíntese alternativa’ usando radiação”, explica Dr. Nelly Talbot, bióloga molecular da Universidade de Harvard.
Isso significa que, enquanto a maioria dos seres vivos fogem da radiação por ser letal, o fungo negro a usa como fonte de vida.
Como os cientistas descobriram o fungo negro em Chernobyl?
Após o acidente nuclear em 1986, Chernobyl tornou-se sinônimo de morte e abandono. A radiação em Chernobyl era tão alta que poucas formas de vida pareciam possíveis ali.
No entanto, durante inspeções nos anos seguintes, pesquisadores começaram a notar algo estranho: manchas negras crescendo nas paredes do reator danificado.
Ao analisarem essas manchas, encontraram o fungo negro chernobyl — e perceberam que ele não só crescia ali, mas prosperava.
Desde então, estudos têm sido feitos para entender melhor esse fenômeno. Em 2019, uma amostra do fungo negro foi levada para a Estação Espacial Internacional (ISS), onde demonstrou capacidade de reduzir a exposição à radiação cósmica.
Por que o fungo negro é tão resistente à radiação?
A resposta parece estar na melanina . Pesquisas indicam que essa pigmentação ajuda o fungo negro chernobyl a neutralizar partículas radioativas e usar parte delas como combustível.
Segundo estudos publicados no Journal of Fungi , o fungo negro consegue aumentar seu crescimento quando exposto a certos níveis de radiação. É como se ele estivesse “comendo” a própria radiação.
“Essa adaptação é incrível. Pode nos ensinar muito sobre a sobrevivência em condições extremas”, afirma o biólogo Celso Oliveira, da USP.
Além disso, o fungo negro também é encontrado em outros locais extremos, como reatores nucleares desativados e até em estações espaciais.
Curiosidades sobre o fungo negro e a radiação de Chernobyl
- O nível de radiação em Chernobyl ainda é alto em algumas áreas, com medições superiores a 10 microsieverts por hora.
- O fungo negro não é venenoso. Ao contrário, pode ser útil para isolar ambientes contaminados.
- Em experimentos controlados, o fungo negro chernobyl conseguiu reduzir a exposição à radiação em até 50%.
- Alguns cientistas cogitam usá-lo como escudo biológico em missões espaciais.
- A radiação de Chernobyl hoje ainda afeta partes da Ucrânia e Belarus, embora a maior parte da área seja visitável com cuidados mínimos.
A radiação de Chernobyl ainda existe?
Sim, ainda existe radiação em Chernobyl , especialmente perto do local do acidente. O núcleo do reator, apelidado de “Elefante’s Foot” (Pata de Elefante), continua extremamente perigoso — um metro de distância dele pode causar sintomas de radiação em minutos.
Mas, graças a avanços na tecnologia e monitoramento ambiental, Chernobyl hoje permite visitas guiadas e até turismo científico.
E, dentro dessa zona, o fungo negro continua sua existência misteriosa, servindo de objeto de estudo para quem quer entender os limites da vida.
Quanto tempo dura a radiação de Chernobyl?
A resposta curta: muito tempo . Isotopos como o Césio-137 e o Estrôncio-90 têm meia-vida de cerca de 30 anos. Já o Plutônio-239, presente em menor quantidade, tem meia-vida de 24 mil anos.
Portanto, o tempo de duração da radiação de Chernobyl varia conforme o local e o tipo de contaminação. Por isso, regiões específicas permanecem inabitáveis por séculos.
Mas o fungo negro chernobyl mostra que a natureza encontra formas de sobreviver, mesmo onde achamos que tudo morreu.
A radiação de Chernobyl chegou ao Brasil?
Uma das perguntas mais comuns após grandes tragédias nucleares é: a radiação de Chernobyl chegou ao Brasil?
A resposta é sim — mas em níveis insignificantes. Após o acidente, partículas radioativas circularam a atmosfera global e foram detectadas em várias partes do mundo, incluindo o Brasil.
No entanto, os efeitos da radiação no corpo humano chernobyl no Brasil foram praticamente inexistentes. Os níveis eram tão baixos que não causaram impacto real na saúde da população.
O que a radiação de Chernobyl causou nas pessoas?
Mais de 100 mil pessoas foram evacuadas após o acidente. Muitas sofreram doses altas de radiação, resultando em doenças como:
- Câncer de tireoide;
- Leucemia;
- Doenças cardiovasculares;
- Efeitos psicológicos profundos.
Estudos da Organização Mundial da Saúde (OMS) estimam que centenas de casos de câncer estão ligados diretamente ao acidente.
Mas, apesar da dor e do trauma, histórias de resiliência surgiram. Assim como o fungo negro , muitos sobreviventes aprenderam a viver em meio ao caos.
Por que o fungo negro pode ser importante para o futuro da humanidade?
Além de sua utilidade prática em ambientes radioativos, o fungo negro chernobyl pode ser a chave para proteger astronautas contra a radiação cósmica em viagens longas pelo espaço.
Se conseguirmos replicar ou imitar o mecanismo usado pelo fungo negro , poderemos criar barreiras biológicas para blindar naves espaciais, habitats lunares ou bases marcianas.
Além disso, esse tipo de pesquisa pode ajudar no tratamento de pacientes submetidos a radioterapia, oferecendo novas formas de proteção celular.
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Escritor e pesquisador apaixonado por desvendar os mistérios do mundo, sempre em busca de curiosidades fascinantes, descobertas científicas inovadoras e os avanços mais impressionantes da tecnologia.