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Início - Ciência - Rãs-do-Alasca congelam até 70% do corpo no inverno e voltam à vida na primavera, entenda!

Rãs-do-Alasca congelam até 70% do corpo no inverno e voltam à vida na primavera, entenda!

14/08/2025
Como as rãs-do-Alasca sobrevivem congeladas no inverno e "voltam à vida" na primavera

Imagine um ser vivo tão imóvel que parece morto. Seu coração parou. Seu sangue congelou. Sua respiração sumiu. Tudo indica o fim. Mas, então, o sol volta a brilhar, a neve derrete, e, como num passe de mágica, ele se mexe. Vira. Pula. Está vivo. Essa cena não é de filme de ficção científica — é real. E acontece todos os anos com as rãs-do-Alasca , um dos seres mais incríveis da natureza.

Sumário

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  • As incríveis rãs-do-Alasca e seu segredo de sobrevivência
  • O inverno que adormece e a primavera que desperta
  • Voltam à vida: um milagre da evolução

Essas pequenas criaturas, menores que a palma da sua mão, vivem nas regiões mais geladas da América do Norte. Durante o inverno, enfrentam temperaturas que podem chegar a -30°C. E, em vez de fugir ou hibernar como outros animais, elas simplesmente… congelam. Sim, literalmente. Até 70% da água em seus corpos vira gelo. Parece o fim. Mas não é. Quando a primavera chega, elas se reanimam, como se despertassem de um sono profundo. E você, sabia que algo assim era possível?

Se você já se sentiu paralisado por um momento difícil, congelado por um desafio, talvez essa história te toque mais do que imagina. Porque as rãs-do-Alaska não apenas sobrevivem — elas ensinam. Ensinam sobre resistência. Sobre esperança. Sobre a força silenciosa de quem espera o tempo certo para renascer.

As incríveis rãs-do-Alasca e seu segredo de sobrevivência

As rãs-do-Alasca , cientificamente conhecidas como Lithobates sylvaticus , são um dos poucos vertebrados do planeta capazes de sobreviver ao congelamento quase total do corpo. Enquanto a maioria dos animais morreria em segundos sob tais condições, essas rãs entram em um estado de animação suspensa, onde processos vitais essenciais são interrompidos — mas não destruídos. É como se o relógio da vida delas fosse pausado, esperando o sinal certo para recomeçar.

Durante o inverno rigoroso, essas rãs se enterram sob folhas e detritos florestais, onde não há abrigo contra o frio. À medida que a temperatura cai, o gelo começa a se formar em seus tecidos. Seus batimentos cardíacos desaceleram até parar completamente. O sangue deixa de circular. A respiração cessa. Mesmo assim, elas não morrem. Um mecanismo biológico extraordinário entra em ação: a produção de glicose em altíssimas concentrações, que age como um anticongelante natural, protegendo as células do dano irreversível causado pelo gelo.

Esse processo não é instantâneo. Ele se desenvolve ao longo de dias, à medida que o frio se intensifica. A rã vai entrando gradualmente em estado de criopreservação, com seus órgãos protegidos por uma camada de açúcar que impede a formação de cristais de gelo dentro das células. Sem essa proteção, as células romperiam, como acontece com a maioria dos animais expostos ao congelamento. Mas, graças a esse truque evolutivo, as rãs-do-Alasca conseguem passar meses nesse estado de “morte aparente”.

Quando a primavera chega, o degelo começa. A temperatura sobe, o gelo derrete, e, em poucas horas, o coração da rã começa a bater novamente. O sangue retoma seu fluxo. A respiração volta. Em um processo que parece milagroso, a rã se levanta, pula e retoma sua vida como se nada tivesse acontecido. É um renascimento real — não apenas simbólico.

O inverno que adormece e a primavera que desperta

O inverno, para muitos de nós, é uma estação de recolhimento. Dias mais curtos, frio intenso, natureza aparentemente morta. Mas, para as rãs-do-Alasca , o inverno não é o fim — é uma fase necessária. Um tempo de pausa, de proteção, de espera. Assim como essas rãs, muitas vezes precisamos de períodos de silêncio, de congelamento emocional, para sobreviver a tempos difíceis. E, assim como elas, podemos renascer.

A primavera, então, é o momento da transformação. É quando o sol volta com força, as flores brotam e a vida explode novamente. Para as rãs, é o sinal de que é hora de voltar à ação. O degelo ativa reações bioquímicas que reorganizam o corpo, restaurando funções vitais em um processo rápido e eficiente. Em poucas horas, elas estão prontas para se reproduzir, se alimentar e continuar seu ciclo de vida.

Esse ciclo de congelamento e renascimento é mais do que um fenômeno biológico — é uma metáfora poderosa. Quantas vezes na vida nos sentimos paralisados? Por perdas, por dores, por incertezas? E quantas vezes, sem perceber, estamos apenas em um estado de espera? Protegidos, mesmo que não saibamos, por um mecanismo interno de sobrevivência? As rãs-do-Alasca nos lembram que nem todo silêncio é morte. Às vezes, é apenas o corpo e a alma se preparando para o próximo passo.

E, quando a primavera chegar — seja ela climática ou emocional —, o despertar pode ser rápido. Assim como o coração da rã volta a bater, o seu também pode retomar o ritmo. Basta acreditar que o frio não é eterno. Que a vida, mesmo quando parece parada, está apenas se reorganizando.

Voltam à vida: um milagre da evolução

O fato de as rãs-do-Alasca voltarem à vida após semanas congeladas é um dos exemplos mais fascinantes de adaptação evolutiva já registrados. Cientistas estudam esse fenômeno há décadas, tentando entender como um organismo pode parar seus processos vitais e retomá-los sem danos. O que parece impossível para a medicina humana é rotina na floresta boreal do Alasca.

Um dos grandes segredos está na glicose. Quando o frio começa, o fígado da rã libera grandes quantidades desse açúcar, que se espalha por todo o corpo. Ele age como um escudo, impedindo que o gelo destrua as células. Sem isso, o congelamento causaria rompimento celular e morte imediata. Mas, com essa proteção, os órgãos essenciais — como cérebro, coração e fígado — permanecem intactos, mesmo sem oxigênio.

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Essa descoberta tem implicações profundas para a ciência. Pesquisadores já exploram como esse mecanismo poderia ser usado para preservar órgãos humanos para transplantes, ou até para desenvolver técnicas de criopreservação para missões espaciais. Afinal, se uma rã pode congelar e voltar à vida, por que não poderíamos aprender com ela?

Mas, além da ciência, há uma lição mais humana: a de que a vida encontra um caminho. Mesmo quando tudo parece perdido, mesmo quando o corpo para, o potencial de renovação ainda existe. As rãs-do-Alasca não desistem. Elas esperam. E, quando o momento certo chega, elas pulam — literal e simbolicamente — para um novo capítulo.

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Felipe Grata
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Sobre o AutorEscritor apaixonado por desvendar os mistérios do mundo, sempre em busca de curiosidades fascinantes, descobertas científicas inovadoras e os avanços mais impressionantes da tecnologia.

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